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domingo, 25 de julho de 2010



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         O SONHADOR.



         Na vida os momentos de aspirações
         Nos levam a construir "castelos
"
         Mas cedo vem às decepções

         Arrebatando todos nossos "elos".

         Quantos sonhos repletos de ideais!
         Povoaram os nossos" corações"
         E as esperanças que eram tão reais
         Com o tempo tornaram - se meras ilusões.


         O relógio do tempo "o furacão da vida"
         Sopra varrendo nossos anelos
         Mas o sonhador tem alma aguerrida.

         Mesmo na crença duvidosa do porvir
         Com desvelo ajunta seus "elos"
         Um sonhador jamais pensa em desistir.


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         FIM DE TARDE NO SERTÃO.


         Findava - se mais um dia
         Tudo calmo no lugar
         Naquela doce harmonia
         A passarada a cantar
         Todos formavam um coro
         Pra depois se aninhar
.


         Naquela doce quietude
         Findava - se mais um dia
         Os pássaros com euforia
         Cantavam ao escurecer
         A juriti lá no baixão
         Murmurando sua oração
         Pra depois se recolher.



         A lua subia os montes
         E vinha nos alumiar
         O pássaro mãe da lua
         Começava a gargalhar
         Um mocho no cemitério,
         Talvez por via do mistério
         passava a noite a piar.


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         MARAVILHOSO.


         Maravilhoso Cristo Emanuel !
         Raiz do trono de Davi
         O caminho que leva ao céu
         A todos que queiram ir.


         Por ser Deus vivo e eterno !
         E por tudo que ja fez
         Vencendo a morte e o inferno
         Nos trouxe vida outra vez.


         Nos teus gemidos na cruz !
         Soluços de morte e dor
         Fez resplandecer a luz !


         Pelo teu imensurável amor !
         Repleto de compaixão
         Até um ladrão salvou !


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         FLORESTA PINTADA.


         As  florestas estão migrando
         Para quadros em paredes
         A soja e a cana criando 
         Um outro tipo de verde.


         O grande jequitibá 
         E a linda gameleira !
         Só nos quadros vão estar
         Adeus florestas brasileiras.


         A pecuária e a monocultura
         Cada dia mais avançada 
         Vem destruindo a natura.


         Para as futuras gerações 
         Fica a floresta pintada
         O fruto de nossas ações.


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         DENTRO DA NOITE ESCURA.

           Dentro da noite escura
         Sinto - me no espaço a bailar
         Olho  as estrelas que são belas e puras
         Ah! se eu pudesse junto a elas ficar.


         Que linda constelação!
         Só Deus poderia criar
         Perante a ti Deus Soberano
         Somos "migalhas" no oceano
         Que nem os peixes conseguem encontrar.


         Oh! grande Deus de poder
         Tuas estrelas não se pode contar
          Na abóboda Celeste pontilhada
          Elas tem nome e obedecem ao teu chamar.


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         VERSOS ALUSIVOS.


         Na minha terra tem aroeiras
         Onde canta a juriti ! 
         A pomba que aqui gorgeia
         Não gorgeia como ali !


         Tem o canto do anum branco
         Como é lindo o seu cantar !
         A pombinha sangue de boi
         Canta no jatobá.


         O quero, quero na lagoa 
         Por tetéu se chama lá
         A noite toda ele voa 
         Pra raposa não pegar.


         Tem o abôio do vaqueiro
         Com o gado a traquejar 
         O berro do boi e do carneiro
         Ainda se ouve lá !




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          O PREÇO DA JUSTIÇA.



          Justiça no esconderijo Brasil
          País com leis cheia de brechas
          Que furtam do cidadão o brio 
          Enquanto o mal faz as festas.



          Justiça e seu jeitinho brasileiro
          Parece até uma encomenda
          Dos corruptos e desordeiros
          Que escapam pelas sendas.


          O criminoso é liberado
          Pelo preço da fiança 
          E o cidadão é encarcerado.

          Justiça que tem preço
          Dela se perde a esperança
          Só merece um arremesso.

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         NO PÉ DA MÁQUINA.


         No pé da máquina 
         Vive eu e meus companheiros
         Trabalhando por dinheiro
         O mesmo chega no bolso
         Apenas em forma de cheiro.


         No pé da máquina ainda temos
         O direito de sonhar 
         Sonho acordado cançado
         Difícil de se realizar.


         O pior de tudo patrão
         É cair na real acordar..
         Só após os quarenta anos
         Trabalhando sem parar
         "Pilatos" neste caso lava as mãos
         O carrasco "INSS" 
         Se encarrega de crucificar.



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         REVOLTA DA NATURA.

         A natura se revolta 
         por causa da agressão  
         As nuvens abrem as comportas 
         Vêm as chuvas e a inundação.


         Rios transbordam brami o mar
         É grande a expectação 
         A seca vem assolar 
         E o sul vira sertão.


         Nascentes e lagos aterrados 
         O asfalto cobre o chão
         O fogo queima o cerrado.

         Da natura vem a punição
         O homem foi condenado
         Pelo dano de sua mão.


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 HOMENAGEM A CHICO MENDES.


         Foi  Chico, foi Chico Mendes
         O anjo da floresta !
         Protetor dos seringueiros
         O cometa que caiu 
         Derrubado por fazendeiros.

         Chico Mendes você é..
         A estrela que apagou 
         O olho d'água que secou
         Um Chico sem sucessor
         A floresta toda chora 
         Pelo anjo bem feitor.

         Chico Mendes um ecologista
         Lembrado no mundo inteiro
         Homem simples sem dinheiro
         Morreu por ser fiel
         Que Deus reserve a Chico
         Uma floresta no céu!




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         FALTA DE CHUVA.


         Eu vi a chuva faltar
         Que dor no coração!
         As águas dos rios secavam 
         O milho caia o pendão 
         O arroz formava cama
         Todo estirado no chão.


         O vento soprava forte
         Varrendo as folhas do chão
         Tirei o chapéu da cabeça
         E na minha imaginação
         Descobri  que era hora
         De deixar o meu sertão.


         Cheguei em casa tão triste!
         Encostei a minha enchada
         Peguei algumas roupas
         Botei o pé na estrada
         Até hoje não voltei
         Pra minha terra adorada.


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         DEMOCRACIA DE BOCA.


         A liberdade de expressão
         É direito assegurado
         Na democracia o cidadão
         Deve ser escutado.


         Democracia não gera castas
         Não impõe uma condição
         Onde o nobre se afasta 
         Do humilde cidadão.


         Nos liberaram a boca
         Nos ataram os pés e mãos
         Nos olhos puxaram a touca.

         Quero democracia de verdade..
         Chega de enganação
         Quero vida e não metade.







         FOGO FUMAÇA E CINZAS.

         Eu vi um fogo, alguém botou
         A árvore caiu 
         Em cinzas ficou.


         Eu vi um pássaro 
         Que ficava a voar
         Rodeando a árvore
         Seu ninho a queimar.

         Eu vi um índio 
         Triste a murmurar
         Pois voltava do rio
         Sem peixes para o jantar.

         Eu vi o garimpeiro
         Procurando o ouro
         Dando fim nos rios
         O principal tesouro.

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PARA REFLETIR


lute até a morte pelos seus ideais!
Para que não tenha o fim de um covarde
Não seja companheiro do desanimado
Porque ele já sepultou seus sonhos.


A estrela que brilha no alto, também brilha
No coração de quem tem esperança
O homem humilde alegra a Deus!
Os exaltados se distanciam do Criador.

Quer conhecer Deus? examine o seu coração..
Descubriu a verdade? lance fora as rapinas
Um dia você verá Deus
Espero que seja para sua salvação.


Vamos falar do amor
Antes é melhor iniciarmos pela prática
Deus é amor e justiça
Defenda está causa.


A nossa existência é como a flor
Pela manhã desabrocha no vergel
A tarde murcha e cai.









         MINHA TABÚA


         Tabúa minha Tabúa!
         Eu não posso te esquecer
         A minha saudade é tua
         Vivo longe de você.


         As tuas noites de lua!
         E o teu alvorecer 
         A minha infância foi tua
         Pois tu me vistes crescer.


         Nesta minha saudade crua
         longe não posso te ver
         Que saudade minha Tabùa!
         Eu não penso em te esquecer.


         Recordo em pensamentos
         Lembranças que quero ter
         Saudade do meu sertão
         Minha gente meu viver. 


EUCLIDES PEREIRA NO BOQUEIRÃO COM SUAS OVELHAS. 


         Lá no Boqueirão o tetéu ainda canta
         Ainda se curte noites de luar
         Quando finda o dia tudo se encanta
         O pássaro mãe - da - lua
         Passa a noite a gargalhar.


         Lá no boqueirão tem a Serra da Tabúa
         O pico mais alto daquele lugar
         Em seu cume em noites de lua
         Ainda passeia mambiras e gambás.

         Lá no Boqueirão ainda ronca o pilão
         Pode - se ouvir o galo cantar
         A rolinha sangue - de - boi
         Canta chorando no jatobá.

         Lá no boqueirão, Euclides Pereira
         Conhece a ribeira, tranqüilo pode andar
         A tardinha, lá na capoeira 
         A gente ouve a juriti cantar.


O AUTOR AS MARGENS DO LAGO DO PARQUE DO CARMO NA ZONA LESTE DE SÃO PAULO - SP

          MEDITANDO.


          Quando paramos para meditar
          Seja as margens de um rio 
          De um lago, ou do mar
          Percebemos pela natureza
          Que Deus vive a nos mirar.
           

          Deus é vivo está nas fontes
          Criou os montes a terra e o mar
          Quando fala o mundo cala
          Ninguém impede  o seu operar
          O nome dele é Deus tremendo
          Senhor dos Senhores o Jeová.



Dicionario.