A POLÍTICA DOS SENHORES DE ENGENHOS
"Ou a cultura do descaso na educação saúde e segurança pública"
Se recapitularmos os primórdios de nossa história iremos com facilidade descobrir o porque da falta de interesse de nossos governantes em investir em educação, saúde e segurança pública, é facil é só fazermos uma especie de regresso aos antepassados de nossos políticos, lá no início da colonização do Brasil por Portugal chegaram aqui uns poucos nobres que se tornaram donatários de nossas terras e de nossas vidas, com uma lenta reciclagem transformaram - se em senhores de engenhos que exploravam os escravos e plebeus, depois já na república ficaram conhecidos como os coronéis de fazendas e por último usineiros, pecuaristas, banqueiros, empresários, empreiteiros agioteiros etc..
esta gente sempre nos representaram nos três poderes, executivo legislativo e judiciário.
Se viajarmos em um passado mais distante lá na Grécia antiga nos feudos eles sempre tiveram para sua prole boas escolas, bons médicos e "Aios" segurança particular para sua família e seus apadrinhados.
Eu lhe pergunto mudou alguma coisa? A classe política e os empresários brasileiros, será que eles não desfrutam dos mesmos benefícios e regalias? Claro que sim e o pior com o dinheiro cobrado dos impostos de quem trabalha e soa a camisa o proletariado que está mais para plebeu. Mas o que incomoda é saber que no meio desses políticos tem os que sairam do povão e dos sindicatos e ao conquistar o poder chegam lá com uma cartilha na mão com as regras ditadas pela burguesia, novamente vamos ficar sem investimento sério na educação, saúde e segurança pública, não há muito o que fazer pois essas lideranças são embriões de laboratórios patronais ou sejá, patrocinados pelos senhores de engenhos que hoje se reciclaram em empresários banqueiros e usineiros etc..
estes senhores sabem que investir em educação para o povo é o mesmo que um impeachment contra os seus mandatos, um povo educado tem visão política e não aceita o casuísmo dos demagogos, no caso do voto obrigatório ou de se votar em um partido, só mostra que os senhores de engenhos nunca foram democráticos pois nos obrigam a votar apostando na ignorância dos analfabetos políticos que irão as urnas e votam em qualquer um.
Quero deixar claro que empresários que sairam das classes mais baixas e conseguiram atingir a classe alta sem exploração, esses são herois e devem ter todo o respeito que merecem.
SÓ ACREDITO EM MUDANÇAS SE A EDUCAÇÃO FOR LEVADA A SÉRIO.
MAURÍCIO PEREIRA DA SILVA "O POETA SONHADOR."
EDUCAÇÃO O ORGULHO DE UMA NAÇÃO
Não quero o orgulho do futebol
Sem da escola poder me orgulhar
Pois a educação tem que ser como o sol
Brilha para todos não é singular.
Vamos quebrar a volta do anzol
Romper as redes "no saber votar"
O casuísmo político encobre o sol
Como sábio vamos rejeitar.
Chega de novelas e "fevereiro"
Pois o frevo vive a nos fritar
Educação , saúde e segurança "primeiro"
O resto Iremos conquistar.
BEIRADAS DA VIDA
Sonhar é o único direito
A vida é algo a conquistar
Moradia é promessa de prefeito
Viadultos e pontes, ainda é um doce lar.
Fome não é só falta de alimento..
A maior fome é de educação
Dirigindo um povo pelo sofrimento
Pilota a cada mandato o chefe da nação.
O trabalhador acorda cedo vai à luta
Movimentar as engrenagens enferrujadas do país
Mesmo gritando o governo não esculta.
Somos gente resistente sem guarida
Que infelizmente fomos ensinados
A vivermos conformados com as "beiradas da vida"
REFLITA
As esmolas do poder não gera cidadania,
pois queremos poder não esmolar.
A FOME
A fome que mata "o homen"
A fome que suja o mar
É fome de poucos homens
Que poluem até o ar.
A fome devoradora
A fome da ambição
É fome de vários homens
Que corroem está nação.
A fome que me consome
A fome do saber
É fome de poucos homens
Que não me deixaram entender.
A fome que mais consome
É a fome de educação
Fome que obriga um povo
Aceitar a sujeição.
PARA REFLETIR
Não queremos o peixe mas nos ensinem a pescar.
PRISIONEIRO INOCENTE
No vai vem de todo dia
Sempre passo a te mirar
Eu entendo tua agonia,
E o porquê do teu cantar.
Teu canto são "gritos" de revolta
Parece chorar tua infelicidade
Dentro de ti ainda brota
Vagas lembranças da liberdade.
Ver das talas, pobre pássaro!
Companheiros livres a voar
Mas na gaiola sem espaço
Vive cantando, cantando a protestar!
Lá nas frondes ficou um ninho
Com filhotinhos a pipilhar!
De fome morre os coitadinhos
Pois seus pais não irão voltar.